A DOUTRINA DA IGREJA SOBRE O ECUMENISMO

10-12-2013 13:14

NOSSA POSIÇÃO SOBRE O ECUMENISMO

 

Como somos católicos, não temos doutrina própria e especial. Nossa doutrina é, exclusivamente a do

MAGISTÉRIO DA IGREJA:

 

do qual publicamos excertos de alguns documentos antigos e novos referentes sobretudo a alguns pontos da doutrina católica que hoje correm mais perigo.

 

CARTA ENCÍCLICA REDEMPTORIS MISSIO

DO SUMO PONTÍFICE JOÃO PAULO II
SOBREA VALIDADE PERMANENTE
DO MANDATO MISSIONÁRIO (7/12/1990)

 

(excertos)

 

"...Devido às mudanças dos tempos modernos e à difusão de novas idéias teológicas, alguns interrogam-se: ainda é atual a missão entre os não cristãos? Não estará por acaso substituída pelo diálogo interreligioso? Não se deverá restringir ao empenho pela promoção humana? O respeito pela consciência e pela liberdade não exclui qualquer proposta de conversão? Não é possível salvar-se em qualquer religião? Para quê, pois, a missão?... 

 

...Grandes obstáculos à ação missionária da Igreja são também as divisões, passadas e presentes, entre os cristãos, a descristianização em países cristãos, a diminuição das vocações para o apostolado, o contra-testemunho de fiéis e de comunidades cristãs que não reproduzem em suas vidas o modelo de Cristo. Mas uma das razões mais graves para o escasso interesse pelo empenhamento missionário é a mentalidade do indiferentismo, hoje muito difundida, infelizmente também entre os cristãos, freqüentemente radicada em concepções teológicas incorretas, e geradora de um relativismo religioso, que leva a pensar que « tanto vale uma religião como outra »...

 

...Hoje o apelo à conversão, que os missionários dirigem aos não cristãos, é posto em discussão ou facilmente deixado no silêncio. Vê-se nele um ato de « proselitismo »; diz-se que basta ajudar os homens a tornarem-se mais homens ou mais fiéis à própria religião, que basta construir comunidades capazes de trabalharem pela justiça, pela liberdade, pela paz, e pela solidariedade. Esquece-se, porém, que toda a pessoa tem o direito de ouvir a « Boa Nova » de Deus que se revela e se dá em Cristo, para realizar em plenitude a sua própria vocação. A grandeza deste evento ressoa nas palavras de Jesus à samaritana: « Se tu conhecesses o dom de Deus », e no desejo inconsciente, mas intenso da mulher: « Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sêde » (Jo 4, 10.15)...

 

...Os Apóstolos, movidos pelo Espírito Santo, convidaram todos a mudarem de vida, a converterem-se e a receberem o batismo...

 

...A conversão a Cristo está conexa com o batismo: está-o não só per força da práxis da Igreja, mas por vontade de Cristo, que enviou a fazer discípulos em todas as nações, e a batizá-los (cf. Mt 28, 19); está-o ainda por intrínseca exigência da recepção em plenitude da vida nova n'Ele: « Em verdade, em verdade, te digo ? assim falou Jesus a Nicodemos ? quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus » (Jo 3, 5). O batismo, de fato, regenera-nos para a vida de filhos de Deus, une-nos a Jesus Cristo e unge-nos no Espírito Santo: aquele não é um simples selo da conversão, à maneira de um sinal exterior que a comprova e atesta; mas é o sacramento que significa e opera este novo nascimento do Espírito, instaura vínculos reais e inseparáveis com a Trindade, torna-nos membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja.

 

Recordamos tudo isto, porque uns tantos, precisamente onde se realiza a missão ad gentes, tendem a separar a conversão a Cristo, do batismo, considerando-o como desnecessário...

 

...À luz do plano de salvação, a Igreja não vê contraste entre o anúncio de Cristo e o diálogo interreligioso; sente necessidade, porém, de os conjugar no âmbito da sua missão ad gentes. De fato, é necessário que esses dois elementos mantenham o seu vínculo íntimo e, ao mesmo tempo, a sua distinção, para que não sejam confundidos, instrumentalizados, nem considerados equivalentes a ponto de se puderem substituir entre si.

 

Recentemente escrevi aos Bispos da Ásia: « mesmo reconhecendo a Igreja de bom grado o quanto há de verdadeiro e de santo nas tradições religiosas do Budismo, do Hinduísmo e do Islão - reflexos daquela verdade que ilumina todos os homens -, isso não diminui o seu dever e a sua determinação de proclamar sem hesitações Jesus Cristo que é 'o Caminho a Verdade, e a Vida' (...) O fato de os crentes de outras religiões poderem receber a graça de Deus e serem salvos por Cristo independentemente dos meios normais por Ele estabelecidos, não suprime, de fato, o apelo à fé e ao batismo que Deus dirige a todos os povos ».·· Na verdade, o próprio Senhor, « ao inculcar expressamente a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo corroborou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pela porta do batismo », O diálogo deve ser conduzido e realizado com a convicção de que a Igreja é o caminho normal de salvação e que só ela possui a plenitude dos meios de salvação..."

 

DECLARAÇÃO DOMINUS IESUS

DA SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

DE 6/8/2000, PROMULGADA PELA AUTORIDADE DO PAPA JOÃO PAULO II,

SOBRE A UNICIDADE E UNIVERSALIDADE SALVÍFICA DE JESUS CRISTO E DA IGREJA  (6/8/2000)

 

(EXCERTOS)

 

            APRESENTAÇÃO DO CARDEAL JOSEPH RATZINGER, PREFEITO:

 

"No vivo debate contemporâneo sobre a relação entre o Cristianismo e as outras religiões, se torna cada vez mais comum a idéia de que todas as religiões sejam para os seus seguidores caminhos igualmente válidos de salvação. Trata-se de uma persuasão cada vez mais difundida, não só em ambientes teológicos, mas também em setores sempre mais vastos da opinião pública católica e não católica, especialmente aquela mais influenciada pela orientação cultural que hoje prevalece no Ocidente, que se pode definir, sem medo de ser desmentido, com a palavra: relativismo".

 

"A assim denominada teologia do pluralismo religioso na verdade já era afirmada gradualmente desde os anos cinqüenta do século XX, mas só hoje assumiu uma importância fundamental para a consciência cristã... A DECLARAÇÃO ... assinala alguns pressupostos de natureza filosófica e teológica que estão na base das diversas teologias do pluralismo religioso atualmente difundidas: ... a atitude relativista com relação à verdade, pela qual o que é verdadeiro para alguns não o seria para outros;... o subjetivismo exagerado de quem considera a razão como única fonte de conhecimento..."

 

"O próprio conceito de diálogo assume um significado radicalmente diverso daquele entendido no Concílio Vaticano II. O diálogo, ou melhor, a ideologia do diálogo, se substitui à missão e à urgência do apelo à conversão..."

 

"...Caminho para a salvação é o bem presente nas religiões, como obra do Espírito de Cristo, mas não as religiões enquanto tais... Mas não se pode fechar os olhos para os erros e enganos que estão todavia presentes nas religiões..."

 

"... Assim se deve excluir aquela mentalidade indiferentista tirada de um relativismo religioso que leva a sustentar que 'tanto vale uma religião como outra' (Encíclica Redemptoris missio, 36, Papa João Paulo II)".

        

         TEXTO DA DECLARAÇÃO "DOMINUS IESUS" (EXCERTOS):

 

"... O perene anúncio missionário da Igreja é hoje posto em causa por teorias de índole relativista, que pretendem justificar o pluralismo religioso, não apenas de facto, mas também de iure (ou de principio). Daí que se considerem superadas, por exemplo, verdades como o caráter definitivo e completo da revelação de Jesus Cristo, a natureza da fé cristá em relação coma crença nas outras religiões,..."

 

"...Para fazer frente a essa mentalidade relativista, que se vai difundindo cada vez mais, há que reafirmar, antes de mais, o caráter definitivo e completo da revelação de Jesus Cristo. É, por conseguinte, contrária à fé da Igreja a tese que defende o caráter limitado, incompleto e imperfeito da revelação de Jesus Cristo, que seria complementar da que é presente nas outras religiões..."

 

"... Deve-se, portanto, manter-se firmemente a distinção entre a fé teologal e a crença nas outras religiões... Essa é uma das razões porque se tende reduzir, e por vezes até anular, as diferenças entre o cristianismo e as outras religiões..."

 

"... Deve-se, portanto, crer-se firmemente como verdade de fé católica que a vontade salvífica universal de Deus Uno e Trino é oferecida e realizada de uma vez para sempre no mistério da encarnação, morte e ressurreição do Filho de Deus..."

 

"... Em relação com a unicidade e universalidade da mediação salvífica de Jesus Cristo, deve-se crer firmemente como verdade de fé católica a unicidade da Igreja por Ele fundada. Como existe um só Cristo, também existe um só seu Corpo e uma só sua Esposa: 'uma só Igreja católica e apostólica'... Os fiéis sáo obrigados a professar que existe uma continuidade histórica - radicada na sucessão apostólica -  entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica... Os fiéis não podem, por conseguinte, imaginar a Igreja de Cristo como se fosse a soma - diferenciada e, de certo modo, também unitária -  das Igrejas e Comunidades eclesiais; nem lhes é permitido pensar que a Igreja de Cristo hoje já não exista em parte alguma, tornando-se, assim, um mero objeto de procura por parte de todas as Igrejas e Comunidades...A falta de unidade entre os cristãos é certamente uma ferida para a Igreja; não no sentido de estar privada da sua unidade, mas porque a divixão é um obstáculo à plena realização da sua universalidade na história..."

 

?...Deve-se crer firmemente que a Igreja, peregrina na terra, é necessária para a salvação... Essa doutrina não se contrapõe à vontade salvífica universal de Deus; daí a ?necessidade de manter unidas essas suas verdades: a real possibilidade de salvação em Cristo para todos os homens, e a necessidade da Igreja para essa salvação? (Papa João Paulo II, encíclica Redemptoris missio, n. 9)?.

 

"...Seria obviamente contrário à fé católica considerar a Igreja como um caminho de salvação ao lado dos constituídos pelas outras religiões, como se estes fossem complementares à Igreja, ou até substancialmente equivalentes à mesma, embora convergindo com ela para o Reino escatológico de Deus".

 

"...Não há dúvida que as diversas tradições religiosas contêm e oferecem elementos de religiosidade, que procedem de Deus...Com efeito, algumas orações e ritos das outras religiões podem assumir um papel de preparação ao Evangelho, enquanto ocasiões ou pedagogias que estimulam os corações dos homens a se abrirem à ação de Deus. Não se lhes pode porém atribuir a origem divina nem a eficácia salvífica ex opere operato, própria dos sacramentos cristãos. Por outro lado, não de pode ignorar que certos ritos, enquanto dependentes da superstição ou de outros erros são mais propriamente um obstáculo à salvação (Papa João Paulo II, ibidem, n. 55)".

 

"Com a vinda de Jesus Cristo Salvador, Deus quis que a Igreja por Ele fundada fosse o instrumento de salvação para toda a humanidade (cf. Act 17,30-31) (Papa João Paulo II, ibidem, n. 11). Esta verdade de fé nada tira ao fato de a Igreja nutrir pelas religiões do mundo um sincero respeito, mas, ao mesmo tempo, exclui de forma radical a mentalidade indiferentista 'imbuída de um relativismo religioso que leva a pensar que 'tanto vale uma religião como outra' '(Papa João Paulo II, ibidem n. 36). Se é verdade que os adeptos das outras religiões podem receber a graça divina, também é verdade que objetivamente se encontram numa situação gravemente deficitária, se comparada com a daqueles que na Igreja têm a plenitude dos meios de salvação (Papa Pio XII, Encíclica Mystici Corporis, Denz 3821)".

 

CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

 

NOTIFICAÇÃO
A PROPÓSITO DO LIVRO DE JACQUES DUPUIS
 ?PARA UMA TEOLOGIA CRISTÃ DO PLURALISMO RELIGIOSO?.

 

(24/1/2001)  (excertos)

 

 A propósito da orientação de todos os homens para a Igreja

 

 Deve acreditar-se firmemente que a Igreja é sinal e instrumento de salvação para todos os homens (12). É contrário à fé católica considerar as várias religiões do mundo como vias complementares à Igreja em ordem à salvação .

 

 Segundo a doutrina católica, também os seguidores das outras religiões estão orientados para a Igreja e todos são chamados a fazer parte dela.

 

A propósito do valor e da função salvífica das tradições religiosas

 

Segundo a doutrina católica, deve-se pensar que "tudo quanto o Espírito opera no coração dos homens e na história dos povos, nas culturas e religiões, assume um papel de preparação evangélica (cf. Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição dogmática sobre a Igreja Lumen gentium, 16)" . Portanto, é legítimo defender que o Espírito Santo realiza a salvação nos não-cristãos também mediante os elementos de verdade e de bondade presentes nas várias religiões; mas não tem qualquer fundamento na teologia católica considerar estas religiões, enquanto tais, caminhos de salvação, até porque nelas existem lacunas, insuficiências e erros,  que dizem respeito a verdades fundamentais sobre Deus, o homem e o mundo.

 

Além disso, o fato de que os elementos de verdade e de bondade presentes nas várias religiões possam preparar os povos e as culturas para aceitarem o evento salvífico de Jesus Cristo não comporta que os textos sagrados das outras religiões possam considerar-se complementares do Antigo Testamento, que é a preparação imediata para o próprio evento de Cristo (17).

 

Durante a Audiência de 19 de Janeiro de 2001, à luz dos ulteriores desenvolvimentos, o Sumo Pontífice João Paulo II confirmou a sua aprovação da presente Notificação, decidida na Sessão Ordinária desta Congregação, e ordenou a sua publicação.

 

Roma, Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 24 de Janeiro de 2001, memória de São Francisco de Sales.

 

JOSEPH Card. RATZINGER Prefeito

 

D. TARCÍSIO BERTONE, S.D.B. Secretário

     

                  CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

         ASSEMBLÉIA PLENÁRIA ANUAL - JANEIRO DE 2002

 

Entrevista à Rádio Vaticana de Dom Tarcício Bertone, secretário da Congregação:

 

RV: Quais são os principais desvios constatados hoje?

 

Dom Bertone: Nós sublinhamos, justamente durante o ano jubilar, os problemas que nascem de uma certa concepção do pluralismo religioso em teologia, quer dizer, a passagem da afirmação de um pluralismo que existe de facto (com a pluralidade das religiões e das orientações religiosas no seio da humanidade) a um pluralismo de iure, de princípio, como se fosse a vontade de Deus que existisse diferentes religiões como meios de salvação, como dom da salvação, e que a 'religio única', a religião revelada, a 'religio vera', revelada por Deus mesmo pela encarnação de seu Filho, do Filho único de Deus, Jesus, que nos falou, depois que Deus falou tantas vezes pelos profetas, eu repito, como se a 'religio vera' não fosse senão uma entre tantas outras e como se ela não fosse 'a' religião da salvação. Por conseguinte, nós temos reafirmado, contra essas tendências centrífugas, as verdades fundamentais da revelação cristã, que Jesus é o Salvador único e universal...

Lembramos que este dicastério foi o primeiro no que deveria constituir o conjunto da cúria romana... fundado... para preservar das heresias a fé autêntica".

 

ENCÍCLICA "MORTALIUM ANIMOS"

DO SANTO PADRE O PAPA PIO XI

SOBRE A PROMOÇÃO DA VERDADEIRA UNIDADE DE RELIGIÃO.

(6/1/1928)

 

(EXCERTOS)

 

 O Papa condena aqueles que pensam poder unir fraternalmente as diversas religiões na profissão de  um fundo comum doutrinal e para isso convocam encontros ecumênicos:

 

 "Por isto costumam realizar por si mesmos convenções, assembléias e pregações, com não medíocre freqüência de ouvintes e para elas convocam, para debates, promiscuamente, a todos: pagãos de todas as espécies, fiéis de Cristo, os que infelizmente se afastaram de Cristo e os que obstinada e pertinazmente contradizem à sua natureza divina e à sua missão... Sem dúvida, estes esforços não podem, de nenhum modo, ser aprovados pelos católicos, pois eles se fundamentam na falsa opinião dos que julgam que quaisquer religiões são, mais ou menos, boas e louváveis, pois, embora não de uma única maneira, elas alargam e significam de modo igual aquele sentido ingênito e nativo em nós, pelo qual somos levados para Deus e reconhecemos obsequiosamente o seu império. Erram e estão enganados, portanto, os que possuem esta opinião: pervertendo o conceito da verdadeira religião, eles repudiam-na e gradualmente inclinam-se para o chamado Naturalismo e para o Ateísmo. Daí segue-se claramente que quem concorda com os que pensam e empreendem tais coisas afasta-se inteiramente da religião divinamente revelada...

 

Está, portanto, claro que a religião verdadeira não pode ser outra senão a que se funda na palavra revelada de Deus; começando a ser feita desde o princípio, essa revelação prosseguiu sob a Lei Antiga e o próprio Cristo a completou sob a Nova Lei".

 

 O Papa relembra: a única religião revelada é a Igreja Católica:

 

"Acreditamos, pois, que os que afirma serem cristãos, não possam fazê-lo sem crer que uma Igreja, e uma só, foi fundada por Cristo...

 

Estes pancristãos, que empenham o seu espírito na união das igrejas, pareceriam seguir, por certo, o nobilíssimo conselho da caridade que deve ser promovida entre os cristãos. Mas, dado que a caridade se desvia em detrimento da fé, o que pode ser feito?

 

Pelo que, como a caridade se apóia na fé íntegra e sincera como que em um fundamento, então é necessário unir os discípulos de Cristo pela unidade de fé como no vínculo principal..."

 

 E o Papa explica até onde pode levar esse falso ecumenismo:

 

 "Sabemos, entretanto, gerar-se facilmente daí um degrau para a negligência com a religião ou o Indiferentismo e para o denominado Modernismo: os que foram miseravelmente infeccionados por ele defendem que não é absoluta, mas relativa a verdade revelada...

 

Assim, Veneráveis Irmãos, é clara a razão pela qual esta Sé Apostólica nunca permitiu aos seus estarem presentes às reuniões de acatólicos por quanto não é lícito promover a união dos cristãos de outro modo senão promovendo o retorno dos dissidentes à única verdadeira Igreja de Cristo, dado que outrora, infelizmente, eles se apartaram dela...

 

Mas, ninguém está nesta única Igreja de Cristo e ninguém nela permanece a não ser que, obedecendo, reconheça e acate o poder de Pedro e de seus sucessores legítimos".

 

 CONCLUINDO:

 

Esses pontos da autêntica e clara doutrina do Magistério, conformes à Tradição da Igreja, devem servir de critério e referência para todos os católicos, nessa matéria do ecumenismo.

 

Quaisquer outras afirmações, atitudes ou ações, que possam ter outra interpretação diferente dessa doutrina, devem a ela se reportar e nela ter seu esclarecimento.

 

E quaisquer outras doutrinas, opiniões, atitudes ou ações, que lhes sejam realmente contrárias, devem ser rejeitadas, porque não representam o pensamento católico.

 

Nossa Oração Ecumênica é a da Igreja na Ladainha de Todos os Santos:

 

"Ut omnes errantes ad unitatem Ecclesiæ revocare, et infideles universos ad Evangelii Lumen perducere, digneris, te rogamus, audi nos". 

 

"Para que vos digneis reconduzir Todos os errantes à  unidade da Igreja e chamar todos os infiéis para a Luz do evangelho: Nós vos rogamos, ouvi-nos". (da Ladainha de todos os Santos).

 

FONTE:https://www.veritatis.com.br/doutrina/a-igreja/8363-a-doutrina-da-igreja-sobre-o-ecumenismo