JUSTIFICATIVA PARA O USO DE VELAS

Símbolo de Cristo, a Luz do mundo 

A vela acesa simboliza o Cristo , a "Luz do mundo", conforme ele próprio se qualificou.

Por isso, nos ofícios litúrgicos, usam-se freqüentemente velas acesas, sobretudo durante a semana santa e o tempo pascal. Mas o dia da luz é o sábado santo, de noite, Vigília da Páscoa . Nele, antes da divina liturgia, procede-se à bênção solene da luz: o sacerdote benze, atrás do altar, uma vela acesa e, depois, de frente para os fiéis, convida-os a acender dessa vela benta, suas velas, dizendo: "A luz de Cristo ilumina a todos! Bendito seja o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que ilumina e santifica nossas almas". E com as velas acesas faz-se uma procissão dentro da igreja ao canto do Salmo 147.

No domingo da Páscoa, ao iniciar a cerimônia da entrada triunfal de Cristo que precede a liturgia da ressurreição, o sacerdote, segurando o círio pascal aceso, convida os presentes a acender dele os seus círios, dizendo: "Vinde, tomai luz da Luz sem ocaso e glorificai o Cristo que ressuscita dos mortos". E todos saem da igreja em procissão com velas acesas, para o anúncio da ressurreição de Cristo, pela leitura do evangelho próprio e o canto, várias vezes repetido, do hino da ressurreição: "Cristo ressuscitou dos mortos; venceu a morte a pela morte, e aos que estão nos túmulos Cristo deu a Vida".

Esse simbolismo, encontramo-lo também no sacramento do batismo. Depois de batizar a criança, que passa, assim, das trevas do pecado para a luz da graça, o sacerdote manda, acender as velas que os presentes seguram na mão e proclama: "Bendito seja Deus que ilumina e santifica todo homem que vem a este mundo".

Em qualquer cerimônia litúrgica, em especial na "Santa Missa", acendem-se velas no altar para simbolizar de um lado a consumação da criatura diante do Criador, o sacrifício de Cristo em substituição à humanidade; e de outro lado, porque é Cristo que está se sacrificando, ele que é a "Luz do mundo". A exemplo de seu fundador, que usou coisas materiais (pão, vinho, água, óleo) para significar coisas imateriais e até para transforma-las em seu corpo e sangue, a Igreja usa também o material para esse fim; nossa natureza, que é um misto de matéria e de espírito, o requer.

Por que Acender Velas? O costume de acender velas tem origem nas prescrições do Antigo Testamento: "O Senhor disse a Moisés: "Ordena aos israelitas que te tragam óleo puro de olivas esmagadas para manter, continuamente acesas as lâmpadas do candelabro. Disporás as lâmpadas no candelabro de ouro puro para que queimem continuamente diante do Senhor". Lev 24, 1-4. A vela acesa, enquanto rezamos, tem um significado muito especial. A idéia básica da "Luz" como oposição às "trevas" está nas suas raízes: Por exemplo, o profeta Simeon falou da vinda de Cristo como "Luz para revelação dos gentios". Simeon refletia consigo mesmo a profecia do profeta Isaías sobre a vinda do Messias: "O povo que andava nas trevas viu uma Grande Luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma Luz" Is 9,1. Esta profecia cumpriu-se no Novo Testamento, quando a Virgem Maria apresentou seu filho Jesus no templo de Jerusalém. (Lc. 2, 22-32:). Este acontecimento comemora-se com a Festa da Apresentação do Senhor no templo.

"Eu Sou a Luz do mundo, aquele que me segue não andará nas trevas, mas terá a Luz da Vida" Jo 8,12. Um dos mais antigos hinos da Igreja, que cantamos nas "Vetchirnhas" (Vésperas), inicia-se fazendo referência Cristo: "Ó Luz Serena da Glória de Pai Celestial Imortal". Acender velas nas igrejas é, portanto, uma tradição muito antiga.

Cristo 'a Verdadeira Luz que ilumina todo o homem que vem a este mundo'" Jo 1,9. A vela do Batismo deve ser mantida pelos pais e apresentada à criança quando alcançada a idade do entendimento. Neste momento, os pais deverão explicar que, pelo Batismo, a criança recebeu a Luz, que é Cristo: "Eu Sou a Luz do mundo" - Jo 1,5 - e pela Crisma o "Dom do Espírito Santo". Esta Luz ilumina nossos passos para ver por onde devemos trilhar no decurso de nossa existência. Mostra-nos que somos os filhos de Deus, amados, cuidados e redimidos por Ele. Faz-nos pensar que Ele caminha conosco Ele, o verdadeiro caminho, o único meio que nos une (religa-nos) ao Pai e dá-nos a Vida eterna no paraíso. - Jo 14,1-6, 16-17, 26-28. Jesus é a real e única Luz para os cristãos.

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